DO ‘CISNE ERRANTE DOS SANGRENTOS RASTROS’ AO DESALOJAMENTO COMO IDENTIDADE: UMA LEITURA DE TESTEMUNHO TRANSIENTE (2015), DE JULIANO GARCIA PESSANHA

Debora Duarte dos Santos

Resumo


Resumo: Considerado pela crítica como o artífice de uma escrita cuja dimensão trágica solicita, de seu leitor, o abandono do eu e da racionalidade, Juliano Garcia Pessanha ultrapassa os usos e limites do verbo. Em seus textos nos deparamos, por um lado, com Nietzsche, Heidegger, Artaud e, por outro, com nomes como os de Kafka, Fernando Pessoa e, até mesmo, de Clarice Lispector – são os diálogos, seus contrabandos e apropriações. É neste embaralhamento do dizer, e inclusive dos gêneros, que localizamos os objetivos deste trabalho. Gostaríamos de evidenciar como em alguns textos da tetralogia Testemunho transiente (2015), o escritor coloca em articulação literatura e filosofia, fazendo de seu sufocamento biográfico o vetor de uma dicção que busca digerir intranquilidades e, principalmente, contrapor-se à máquina de sentido moral.

Palavras-Chave: Juliano Garcia Pessanha; Testemunho transiente; Literatura; Filosofia.

Palavras-chave


Juliano Garcia Pessanha; Testemunho transiente; Literatura; Filosofia.

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