POUSO

Edson Souza Loureiro

Resumo


As tuas horas, deus, passam de um jeito estranho
Às vezes, meu corpo cansado quer findar o dia
Outras tantas quer que a noite não tenha tamanho
E saborear sucos presentes nos frutos do ser alegria
Hoje mesmo fluíram dores de minha castigada Costa
O tempo exigiu ser dono, almejou determinar o fim
Deitar-me quis no frio como um felpudo cão gosta
Por agora, amigo, desejo (re)pousar dentro de mim

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REVISTA ELETRÔNICA FALAS BREVES. BREVES - PA, ISSN 23581069