Crenças, atitudes e revitalização: O que aconteceu com a língua mundurukú a partir das três últimas gerações

Celso Francês Júnior

Resumo


Este artigo pretende fazer um recorte de um fato sociolinguístico referente a como a comunidade indígena mundurukú do Estado do Amazonas usa a língua, e qual a língua. O que é evidenciado nesta pesquisa é a presença de uso da língua portuguesa como língua de comunicação diária por parte desta comunidade. A partir dos referenciais teóricos de autores da sociolinguística e da psicologia social, nos quais este trabalho se estrutura e para ter um suporte de cunho adequadamente científico, pretende-se entender a relação dos componentes da atitude linguística com o processo de revitalização. A metodologia adotada é de cunho quantitativo e o corpus da pesquisa foi coletado a partir da realização de entrevistas sistematizada por questionário. O interesse desta pesquisa centra-se na atitude que o povo mundurukú do Amazonas assume no uso da língua que aprenderam e na língua que virão a aprender como forma de resgate de sua identidade. Então se procurou entender como a atitude, positiva ou negativa, e nos componentes cognitivos, afetivos e comportamentais podem determinar o futuro de um processo de revitalização e, principalmente, o que determinou a mudança de escolha do mundurukú para o português a partir das três últimas gerações dos colaboradores da pesquisa.

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REVISTA ELETRÔNICA FALAS BREVES. BREVES - PA, ISSN 23581069